Mick Flannery

1 Comment »

Ana Paula Souza

Estou em uma viajem musical pela Irlanda onde me apaixonei perdidamente pela Lisa Hannigan e de quebra veio Mick Flannery. 
Flannery foi eleito em 2009 a voz mais bonita do país, como negar? Depois de ouvir Goodbye qualquer um ficaria com um nó na garganta e um peso desconfortável. O cara não é o diferencial da música, bem a verdade sua linha de composição não é muito destoante do que os “Mayers” da vida podem estar compondo, ele ganhar mesmo é em sua voz marcante e melancólica podendo até posiciona-la de forma mais agressiva como faz em Wish You Well, em um voz e violão sexy e pedinte, mas a melancolia pujante estará sempre o acompanhando. Flannery é um grande artista, talvez um dos melhores dentre os cantores solo blues/folk/rock/soul na miscelânea da música atual, mas não está no tráfego Estados Unidos/Inglaterra e nem é o padrão de beleza que esperam desses carinhas, dessa forma o talento de Flannery fica ofuscado pelo gel no cabelo dos artistas das grandes gravadoras. 

Preview:
Goodbye


Evening Train (2007)

Creak In The Door

When I’ve Got A Dollar
Take It On The Chin
Grace’s Waltz
The Tender
The Rebel
Ride On
Your Martyr’s Role
Take Me With You Then
In The Gutter
Evening Train






White Lies (2009)

Safety Rope
California
Tomorrow’s Paper
Wish You Well
Goodbye
Near Or Far
Wait Here
What Do You See
Smiling Girl
Arise Now
Do Me Right






Red To Blue (2012)


Gone Forever
Heartless Man
Only Gettin’ On
Ships In The Night
Keepin’ Score
Red To Blue
Up On That Hill
No Way To Live
Get That Gold
Down The Road
Lead On Me
Boston





                                                                                        Links de todos os álbuns*

Lisa Hannigan

No Comments »


Ana Paula Souza

Saindo da linha EUA – Inglaterra, essa é Lisa Hannigan, nascida na Irlanda e componente insubstituível nos álbuns de Damien Rice. Sabe aquela voz meio doce, meio roca que ecoa em 9 Crimes (me fazendo chorar que nem criança)? Lisa começa sua carreia em 2001 fazendo várias parcerias com artistas regionais (entre eles Mick Flannery), entretanto a mais expressiva delas começa com o lançamento do primeiro CD de Rice, o maravilhoso O, ela esteve ao seu lado até meados de 2008 quando começou a trabalhar em seu álbum de estreia, o Sea Sew, lançado também em 2008.
A parceria Rice e Hannigan foi de uma magnificência sem tamanho, mas cortar o cordão umbilical se mostrou uma estratégia tão inaudita quanto. Sea Sew aparentemente foi libertador para Hannigan, o álbum ficou pronto em apenas quinze dias e para complementar sua formação todas as mãos amigas conquistadas pela bela Lisa nos anos anteriores compondo, tocando e cantando se fizeram presentes no pulquérrimo álbum de estreia. 
Dois anos mais tarde Lisa retorna com (ai meu coração) Passenger, que é o álbum que a consolida como a grande artista que Hannigan é. Embora Sea Sew tivesse sido um CD belíssimo, a crítica ainda a via como uma princesa sorridente de vestidos florais que o amigos sempre acordam sorrindo nas segundas-feiras. Passenger jogou uma água fria na crítica, o álbum traz um amadurecimento musical de Hannigan, melodias pujantes em contraste com a crueza de Sea Sew. Opinião pessoal, acho que ambos álbuns se equiparam em suas composições, Hannigan é uma formidável compositora e seu tom gracioso é exato paras as emoções necessárias as canções.
Agora deixo por conta dela conquista-los.

Preview:

A Sail




Sea Sew (2008)

Ocean And A Rock
Venn Diagram
Sea Song
Splishy Splashy
I Don't Know
Keep It All
Courting Blues
Pistachio
Teeth
Lille




Passenger (2010)

Home
A Sail
Knots
What'll I Do
O Sleep
Paper House
Little Bird
Passenger
Safe Travels (Don't Die)
Nowhere To Go






                                                                                        Links de todos os álbuns*

Sara Sayed

1 Comment »

Ana Paula Souza

A finlandesa Sara Sayed me caiu do céu em uma tarde tediosa de domingo, é dessas cantoras que pouco se sabem e nos deixam revoltados por não ter acesso a mais materiais. A jovem e carismática cantora lançou em 2011 seu primeiro e único álbum solo depois de uma estreia de sucesso com a banda, também finlandesa, Rime (post futuro).
O seu álbum de estreia é um soul que brinca com elementos tradicionalistas retro enfeitando-os com motivos modernistas, a voz dela interage lindamente com todos os flertes e o mais interessante são as brincadeiras com os idiomas. Ora Sara canta em inglês, ora as canções são em finlandês.
Talvez eu ter visto o vídeo de Sara no Youtube por engano seja uma faceta do tal do destino, afinal de contas esse é um álbum que merece ser ouvido. É simples, honesto… Dessas coisas muito difíceis de encontrar.

Preview:
Sure



Sara Sayed (2011)

Take Me Away
Haze
Sormenjäljistä
Sure
Näin Kai
Who You Are
Shallow Waters
En Saa Henkeä
Senaatintori






Links de todos os álbuns*

Dry The River, Shallow Bed (Acoustic)

No Comments »

Ana Paula Souza

Esse acústico é um back to basics da banda, uma forma de entrega em mãos a nós fãs o que são esses momentos íntimos nos shows. O disco me preencheu alguns vazios deixados pelo Shallow Bed, não que o CD tenha o que deixar a desejar, mas sim porque é um álbum de cortar o coração e um acústico de uma das melhores gravações ano (isso na minha mais singela opinião) é um carinho na alma. A faixa essencial do álbum (que comprova isso) é a versão extremante doce, sim doce, que No Rest ganhou.
O que fica em questão com essa gravação é o gosto pessoal de quem ouve, há quem prefira a vivacidade da banda, assim como haverá pessoas (como eu) que se deixou levar completamente pela delicadeza dos vocais ainda mais suaves.

Preview:
No Rest (Acoustic)


Shallow Bed (Acoustic) (2012)

Animal Skins (Acoustic)
New Ceremony (Acoustic)
Shield Your Eyes (Acoustic)
History Book (Acoustic)
The Chambers & the Valves (Acoustic)
Demons (Acoustic)
Bible Belt (Acoustic)
No Rest (Acoustic)
Shaker Hymns (Acoustic)
Weights & Measures (Acoustic)
Lion's Den (Acoustic)






Links de todos os álbuns*

Walk Off The Earth

1 Comment »

Por Ana Paula Souza

Se você está ouvindo falar de Walk Off The Earth por esse blog eu sugiro que pare de ler esse post e entre no canal da banda no Youtube e só depois volte… 


Isso é necessário porque além de uma banda de vocais e instrumentais extremamente primorosos a Walk Off The Earth é completamente visual, na descrição de seu canal no Youtube está : “A band that is obsessed with making music and videos”. Essas é uma das razões do porque você pode até ouvir a versão que eles fizeram de Somebody Thay I Used To Know e achar muito boa, mas é quando descobre que eles a gravação enquanto todos, TODOS, integrantes da banda tocavam AO MESMO TEMPO apenas UM VIOLÃO você saberá o diferencial desses artistas. São instrumentos feitos de caixa, beatbox… A banda é umas miscelâneas das mais geniais registradas nos últimos tempos e embora tenham ficados conhecidos pelos covers ousados de músicas chicletes que conquistou milhares de pessoas ao redor do mundo nessas coisas lindas que acontecem nesse mundo de redes sociais (eu mesmo tive contato com a banda por link que uma amiga compartilhou de uma amiga, como não amar a globalização numa hora dessas?) eles guardaram mais que o suficiente para os seus autorais, um material sincero, honesto e independente.
A Walf Off The Earth já tem de 5 anos de estrada, 64 videos no Youtube, alguns milhões de acessos e muita vontade de fazer música e o mais importante disso…. É música com sentimento, daquelas que enche o coração de alegria quando ouvimos.

Preview:
Gang of Rhythm


Smooth Like Stone On A Beach (2007)

Little Sin
100 Proof Life
Rock Me Away
Earth Gotta Go
My Mistakes
Broke
Miss Jeppetto
Spiralling Son
Stolen
People Of The Sun
Smooth Like Stone On A Beach
W.O.T.E.



My Rock (2010)

Once In A While
Julia
Money Tree
Coolin'
100 Proof Life
Disappointment
Broke
Silent Prep
Gianni
(...)
Corner Of Queen





R.E.V.O. (2012)

Red Hands
Gang of Rhythm
Speeches
Summer Vibe












+ Pacote com covers de 2010, 2011 e 2012


Links de todos os álbuns*

Dylan LeBlanc

No Comments »

Por Ana Paula Souza

“Adoro quando a música me deixa melancólico e quero que a pessoas sintam isso também” pode-se dizer que a missão de Dylan foi realizada com sucesso, a música de LeBlanc é uma fonte de letras melancólicas, sombrias e pungentes. Um cantor cru com uma bela sonoridade, onde tem muita influência de Neil Young e elementos fantasmagóricos que remetem a Chris Issak.
Dylan LeBlanc é apenas um garoto de 22 anos, mas com a alma de um senhor. Isso é perceptível em sua arte e sua escrita poética. É assustador pensar o que Dylan pode fazer com todo seu talento quando amadurecer completamente, o que se pode dizer é que ele está no caminho certo, quem sabe daqui uns anos ele finalmente aceite o titulo de novo Neil Young que a critica insiste em lhe dar e se torna o artista grandioso que muitos esperam. No momento estou completamente entregue ao que ele tem a oferecer, Cast The Same Old Shadow é um dos melhores álbuns que ouvi este ano e já sou infinitamente grata a LeBlanc por isso.

Preview
Part One: The End



Paupers Field (2010)

Low
If Time Was For Wasting
If The Creek Don’t Rise
Tuesday Night Rain
Emma Hartley
Ain’t Too Good At Losing
Changing Of The Seasons
5th Avenue Bar
On With The Night
Coyote Creek
Death Of Outlaw Billy John
No Kind Of Forgiveness




Cast The Same Old Shadow (2012)

Part One: The End
Innocent Sinner
Brother
Diamonds And Pearls
Where Are You Now
Chesapeake Lane
The Ties That Bind
Comfort Me
Cast The Same Old Shadow
Lonesome Waltz







Links de todos os álbuns* 
 

Dry The River

No Comments »

Por Ana Paula Souza

Você não sabe se é arrogância ou um drama metido a gótico, as coisas em Dry The River funcionam em outra frequência, uma frequência sofrida como o nome da banda. Se imaginem tentando secar um rio, conseguem imaginar o sofrimento que deve ser fazer isso?
Os caras não são nada parecidos com que a Inglaterra tem exportado de novo, são 5 desajustados com tatuagens e sem o penteado da moda. A banda é liderada por antropólogo (Peter Liddle) que largou a faculdade de medicina e se juntou com amigos igualmente confusos para fazer música.
O som deles é uma Folk rock com uma singela fusão ao pop, mas é frágil e melancólico como um episódio de fim de temporada de Skins, onde é o único lugar onde eu consigo visualizar um casamento perfeito, porque é desconfortável e maçante como dramas da juventude.
As melodias fluem dançando com as letras poéticas e narrativas complexas, quando você ouve Dry The River não é difícil se pegar viajando por cenários míticos e históricos.
Não imagino Dry The River como uma banda que vá ser grandiosa e assim não marcará tantas pessoas como me marcou, mas eu espero que vocês deem oportunidade para que eles sejam grandiosos para vocês. Isso não é um post, é um presente.

Preview
New Ceremony



Bible Belt [EP] (2010)

Shaker Hymns
History Books
Weights & Measures
Family Tree
Bible Belt












Weights & Measures [EP] (2011)

Weights & Measures
Family 
Bible Belt
Thou Art Loosed

Bonus:
Coast
No Rest








Shallow Bed (2012)

Animal Skins
New Ceremony
Shield Your Eyes
History Book
The Chambers & The Valves
Demons
Bible Belt
No Rest
Shaker Hymns
Weights & Measures
Lion's Den






Links de todos os álbuns*